O primeiro dos sentidos despertados no bebê é o olfato. É pelo cheiro da mãe que ele cria seu primeiro vínculo e também armazena as primeiras memórias afetivas. Por causa dessa sensibilidade, é possível utilizar aromas para estimular o bebê ou acalmá-lo, na chamada aromaterapia.
Nessa prática, os aromas de diferentes origens são usados para, junto a outros sentidos, estimularem no cérebro do bebê determinadas sensações, como a calma. Os aromas podem ser usados em óleos essenciais de massagem, em aromatizadores de ambiente (difusores e borrifadores). O bem-estar gerado pelas substâncias podem vir através da inalação ou pelo contato dos óleos com a pele do bebê, no caso das massagens.
Como funciona
Os óleos essenciais, por exemplo, são ótimos para acalmar o bebê ou trazer alívio para diversas outras situações cotidianas que possam incomodar o bebê, como cólicas, por exemplo. O óleo de lavanda é conhecido por ajudar a relaxar o bebê, mas há óleos que aliviam desconfortos digestivos e intestinais, como o de erva-cidreira. Além dos efeitos causados pelo aroma e pelas substâncias, a massagem com o óleo também relaxa o bebê e cria vínculos entre a mãe ou o pai e a criança, criando um momento especial de carinho.
Cuidados
Lembre-se sempre que os bebês são muito mais sensíveis do que os adultos, e sua pele é muito mais fina. Por isso, mesmo que os aromas e os óleos possam parecer suaves, é importante que antes de serem aplicados, haja a recomendação de um especialista em aromaterapia, para poder prescrever a quantidade adequada de óleo essencial ou de essência para borrifadores. As substâncias encontradas em ambos vão atingir diretamente a corrente sanguínea do bebê para trazer os benefícios, mas como qualquer substância, podem causar efeitos adversos. Só um profissional treinado pode indicar o uso correto de cada um desses produtos. Tomados esses cuidados, porém, a aromaterapia pode ser uma grande aliada das mamães e papais.