Assim como o nascimento de um bebê agita nossa rotina, isso pode causar ansiedade em nossos animais, às vezes fazendo com que o comportamento deles seja inadequado.
É por isso que, dois meses antes do nascimento do bebê, devemos acostumar o animal à nova rotina para que ele não associe as mudanças com a chegada do bebê.
Se você deseja restringir o acesso ao quarto da criança, isso deve ser feito assim que o quarto for decorado. Assim, ele não associará essa proibição a chegada do bebê. Mas se você não pretende proibir, o animalzinho terá que explorar os novos cheiros relacionados ao bebê (fraldas,pó, loções,etc.). Assim, familiarizado reagirá calmamente as novidades.
Simular o aleitamento materno, onde pretende fazê-lo, segurar um cobertor nos braços e colocar som de bebês chorosos e ruidosos (fácil de encontrar na internet), com o animalzinho no ambiente pode ajudar. Assim que ele correr para perto, ofereça um petisco, um osso mastigável ou um brinquedo interativo. O exercício é repetido todos os dias durante pelo menos duas semanas. Ele irá rapidamente associar esses momentos com uma recompensa e se acostumará a não perturbar quando você for cuidar do bebê. Andar com nosso animal junto com o carrinho do bebê também é um ótimo treino para que ele se acostume, sem correr e sem ter medo do carrinho da criança.
Quando chegar em casa com o recém-nascido, é necessário que alguém esteja disponível para cuidar do animal. Assim, ele não se sentirá abandonado em benefício da criança. Apesar da nova rotina com o bebê, é preciso dedicar de 30 a 60 minutos por dia com o animal de estimação, seja caminhando, brincando, escovando, etc. O animal não deve sentir que foi deixado de lado e deve continuar a compartilhar os momentos com a família.
Não force seu cão a interagir com a criança: o animal deve fazê-lo por conta própria e ao seu próprio ritmo. Forçá-lo pode resultar em uma mordida, e o animal pode eventualmente desenvolver uma apreensão em relação ao pequeno. Certifique-se de nunca deixar o animal na presença da criança sem supervisão. As crianças muito novas podem agir bruscamente com os animais, sem intenção. È melhor prevenir do que remediar.
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