As birras são uma explosão de lágrimas, manhas, gritos e raiva que confundem e até frustram as mamães. Pode ser irritante tentar acalmar a criança zangada, mas a maneira como se lida com essas situações marcará o futuro emocional do seu pequeno.
A personalidade é algo que difere muito entre as crianças, até mesmo de seus próprios irmãos, pois depende de fatores, incluindo o contexto e a interação recebidas. No entanto, existe também um fator genético que os pais tem de aceitar e entender.
Não tente encontrar uma explicação do por que a criança tenha tantas birras. Ele simplesmente gerencia, compreende e canaliza. É uma atividade que certamente não há como prever.
As birras começam cedo, serão intensas até os 4 anos de idade. É nessa fase que o cérebro da criança começa a amadurecer, a fazer contato mais intimamente com o que o rodeia para exigir seu espaço, suas coisas, suas necessidades. Se não as tiver, simplesmente enfurecem. Essa frustração experimentada é realmente dolorosa para os pequenos.
As birras nunca devem ser ignoradas
Não adianta deixar que a criança chore, grite e chute tudo até que ele se canse. Isso apenas fará com que a criança se sinta ainda mais frustrada. Não se deve estimular as birras, ou seja, responder com gritos, pois isso aumentará o incômodo emocional de ambos os lados, nos pais e nas crianças.
Essas explosões de raiva são uma “maneira ruim” de dizer que algo está acontecendo, eles se sentem oprimidos por seu mundo emocional e pensam que o que acontece com eles não tem solução. O crescimento envolve aceitar a frustração e até mesmo a dor que isso acarreta. Eles nem sempre podem ter o que querem e precisam entender desde o primeiro ano.